Na década de 1970, a
prosperidade ocidental foi travada pela crise petrolífera. O aumento do consumo
de petróleo, fez com que os países exportadores começassem a subir os preços, o
que provocou um aumento dos preços das matérias-primas e dos produtos. Muitas
empresas entraram em falência e o desemprego aumentou.
As culpas recaíram sobre as políticas protecionistas do Estado-Providência e os governos foram
obrigados a encontrar respostas para os graves problemas económicos que
surgiram.
Em alguns países
ocidentais, como os Estados Unidos (presidência de Ronald Reagan) e a
Inglaterra (mandato de Margareth Thatcher), foi aplicada uma nova
política económica: o NEOLIBERALISMO, que defende:
- A não intervenção do Estado na economia, a iniciativa privada e a livre concorrência.
Assim, foram aplicadas medidas neoliberais, que vieram tirar
muitos direitos sociais aos cidadãos:
- Diminuição das despesas do Estado em apoios sociais
- Redução dos impostos sobre as empresas
- Defesa do mercado livre e da competição individualista
- Liberalização dos preços
- Políticas facilitadoras do despedimento
- Políticas que dificultavam o aumento dos salários
Os resultados
satisfizeram os governos que reduziram a inflação e aumentaram o PIB, mas o
desinvestimento nas áreas da saúde, educação e o aumento do desemprego trouxe
grandes clivagens sociais e reduziu a qualidade de vida das populações,
sobretudo as mais desfavorecidas.
As greves e
manifestações sucederam-se como forma de demonstração da insatisfação popular
perante tais medidas.
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