· A posição do regime Salazarista sempre se mostrou contrária à ideia da descolonização dos territórios ultramarinos, considerando que estes eram parte integrante de Portugal e não colónias.
· Preparando a adesão à ONU verificada em 1955, o regime retirou da Constituição (em 1951) todas as referências ao Império, substituídas doravante por Ultramar, e as colónias, chamadas então de Províncias ou Estados.
· A intransigência do governo português acabou por conduzir as colónias africanas à luta armada como único meio para a obtenção da Independência. Desta forma, nos anos de 1961 em Angola, 1963 na Guiné e 1964 em Moçambique, iniciaram-se as ações militares dos movimentos de libertação africanos, a que o regime salazarista respondeu com o envio maciço de tropas, dando início a prolongadas guerras coloniais.
Movimentos de Libertação
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Guiné e Cabo Verde
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P.A.I.G.C. – Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (Amílcar Cabral)
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Angola
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M.P.L.A – Movimento Popular de Libertação de Angola (Agostinho Neto)
U.P.A / F.N.L.A – Frente Nacional de Libertação de Angola (Holden Roberto)
U.N.I.T.A – União Nacional para a Independência Total de Angola (Jonas Savimbi)
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Moçambique
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FRELIMO – Frente de Libertação de Moçambique (Samora Machel)
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· Após a revolução de 25 de Abril de 1974, Portugal reconheceu, na ONU, o direito das suas colónias à independência e iniciou conversações com os movimentos de libertação para proceder à descolonização.
· À excepção de Timor, ocupado ilegalmente pela Indonésia, todas as colónias portuguesas se tornaram independentes até ao fim do ano de 1975.
· Uma das consequências da descolonização foi o retorno a Portugal de centenas de milhar de portugueses que viviam nas colónias.
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