Holanda e Inglaterra – as exceções
POLITICAMENTE
A
Holanda e a Inglaterra não aderiram ao Absolutismo.
A
Holanda organizou-se numa federação
de províncias (Províncias Unidas), unidas sob um governo republicano, com
eleições livres e periódicas.
A
Inglaterra manteve a monarquia, mas
o Parlamento mantinha-se como o principal órgão de soberania, ao qual o rei
tinha de se submeter.
ECONOMICAMENTE
Nas
Províncias Unidas (Holanda) e Inglaterra predominava, no século XVII, uma burguesia dinâmica e empreendedora, que
cresceu e enriqueceu devido:
- Adesão à religião protestante que, ao contrário da Igreja Católica, não criticava a obtenção do lucro;
- Participação nas Companhias Comerciais;
- Apoio financeiro dos Bancos e da Bolsa
- Regimes políticos favoráveis aos seus interesses.
A Holanda
atingiu o seu auge no século XVII. Defendendo a liberdade económica foi o único
país que não protegeu a sua economia do comércio internacional e destacou-se
pelo seu dinamismo comercial e financeiro.
A
Inglaterra atingiu o seu auge no
século XVIII.
Em
1651, Oliver Cromwell, criou o Ato de Navegação – lei que estipulava:
- Que os produtos das colónias inglesas só podiam ser transportados por barcos ingleses,
- Que os barcos estrangeiros só podiam transportar para Inglaterra produtos seus ou das suas colónias.
Com uma poderosa frota marítima, os ingleses tiraram
a hegemonia económica aos holandeses.
CONCLUSÃO:
os burgueses Ingleses e Holandeses enriqueceram (ACUMULAÇÃO DE CAPITAIS) e, na
procura de mais lucro, investiam os capitais acumulados no comércio
internacional (CAPITALISMO COMERCIAL).
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